Em tempos de comunicação digital, é comum que conversas por aplicativos como WhatsApp sejam usadas como prova em processos judiciais. Mas será que um simples print é suficiente para comprovar um fato diante da Justiça?
Os tribunais brasileiros reconhecem prints de conversas como meio de prova, mas é preciso atenção. Como imagens podem ser facilmente alteradas, a parte que apresenta o print deve demonstrar sua autenticidade. O ideal é que seja acompanhado de outros elementos, como testemunhas, registros do próprio aplicativo ou até uma perícia técnica.
Além disso, quando a conversa ocorre em um aplicativo vinculado a um número de telefone ou conta pessoal, pode-se solicitar que a própria plataforma forneça os registros. Isso confere maior credibilidade ao conteúdo apresentado.
Outro ponto importante é a legalidade da obtenção da prova. Prints obtidos de maneira ilícita, como invasão de privacidade ou quebra de sigilo sem autorização judicial, podem ser descartados pelo juiz e até gerar responsabilização para quem os utilizou.
Portanto, embora prints possam ser usados como prova, é essencial garantir que sejam apresentados de forma correta e acompanhados de outros elementos que atestem sua veracidade. Sendo assim, em caso de dúvidas sobre a validade de uma conversa digital como prova, é recomendável buscar orientação jurídica.
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